EM 2019, o Hospital Zydus envolveu-se na Iniciativa Angels e começou a registar os nossos dados de doentes no RES-Q. A participação no RES-Q não só facilitou a obtenção de dados sobre doentes com AVC e qualidade de cuidados na Índia e no mundo, como também nos ajudou a encontrar rapidamente os nossos pontos fracos para que pudéssemos continuar a treinar e melhorar.
Com a ajuda da Iniciativa Angels, foram realizadas várias formações para enfermeiros, médicos de emergência e pessoal de serviço pré-hospitalar. Como resultado, conseguimos melhorar o número de doentes a receber tratamento de reperfusão e reduzir os atrasos hospitalares ao longo do tempo. Recebemos inclusivamente prémios da WSO Angels, dos quais temos muito orgulho.
Apesar dos desafios resultantes da pandemia da Covid-19, reorganizámos os circuitos interrompidos que construímos para oferecer cuidados a doentes de AVC de forma segura e rápida, especialmente após o reencaminhamento de muitos recursos, particularmente recursos humanos, para os cuidados de doentes com coronavírus. Os protocolos exigiram alterações devido às circunstâncias extraordinárias que estávamos a viver. A implementação de listas de verificação, o modelo de Helsínquia e o saco de AVC Angels ajudaram-nos a manter e até mesmo a melhorar os padrões de cuidados de AVC.
Apesar da pandemia, houve uma redução significativa do tempo porta-a-agulha médio para 32 minutos, com 100% abaixo de 60 minutos e 88% abaixo de 45 minutos. A percentagem de doentes tratados com terapêuticas de reperfusão foi de 29,5%.
Acreditamos que a organização pré e intra-hospitalar tem sido fundamental, conforme refletido na redução do tempo porta-a-agulha para tratamento agudo.
Com o passar dos meses, os indicadores de qualidade voltaram ao normal, exceto um: rastreio de disfagia, que não tínhamos sido capazes de realizar a tempo para todos os doentes.
Uma vez mais, recorremos à Iniciativa Angels que, juntamente com a Nutricia, no 29 Janeiro 2021, nos forneceu uma excelente formação virtual. A formação ajudou-nos a desenvolver um protocolo de avaliação de disfagia simples e eficaz, que rapidamente colocámos em prática.
Atualmente, mais de 90% dos nossos doentes diagnosticados com AVC ou AIT são rastreados para disfagia para reduzir potenciais complicações no hospital, como pneumonia por aspiração.
O registo e análise de dados são cruciais para encontrar as suas oportunidades de melhoria. Estou grato à minha equipa pelo seu apoio, dedicação e trabalho árduo. Estamos empenhados na excelência médica e transparência em todos os departamentos, com uma abordagem de “paciente em primeiro lugar”.
